ANARQUIA NA ERA DOS DINOSSAUROS

[tradução do capítulo 01 do livro Anarchy in the age of Dinosaurs, por Curious George Brigade]

[Nota do Editor: abaixo estão as notas não editadas do diário mais recente do Dr. Errol Falkland; Dr. Falkland é um dos pesquisadores mais renomados em paleopolíticologia e sua pesquisa mais recente foi publicada na Nature, Left Turn, e New England Review of Paleopoliticology. Ele e alguns estudantes da Universidade Ferrer passaram este verão escavando novos sítios na América do Norte. Nós gostaríamos de agradecer a Dr. Falklands e seus estudantes por nos darem acesso as esses achados até então não publicados]

5/1: Nós encontramos um sítio especialmente rico essa semana, nos vales das Apalachias no sudeste da Pennsylvania. Um bom número de espécies foram encontrados em excelentes condições, incluindo o primeiro esqueleto completo de um Proletarius Maximus. Proletarius Maximus é sem sombra de dúvidas o ancestral de inúmeras outras formas menores de Proletarius (por exemplo: Classe-asaurus, Anarcho-communitarius, Syndicalicus e Polysindicalus). O excitante sobre essa descoberta é que podemos facilmente observar os fatores político-ambientais que permitiram tal besta fera sobreviver até a era moderna. Apesar de certo desacordo entre os pesquisadores, há poucas dúvidas de que espécies atualmente isoladas e ameaçadas de extinção como os Wobblienator e sua espécie, são diretamente relacionados a esse berremute do meio do século 19.

As características marcantes desse animal são seu imenso tamanho, seu movimento lento. E sua propensão a atolar em pântanos. Esse espécime em particular, sem dúvida foi abatido por um Federal Rex. Nas décadas passadas, um número de esqueletos parciais de Proletarius Maximus foram descobertos sugerindo que seu movimentos lentos os tornaram presa fácil não apenas para o Federal-Rex mas também para os Pteralpinkertons e outros predadores maiores, e mais perigosos do meio do século 19 e começo do século 20.

Evolutivamente, esses animais precisavam de massas cada vez maiores para se protegerem de animais predadores do gênero Capitalismauros. A inabilidade de se adaptarem e falta de confiança de confrontos cara-a-cara com predadores maiores comumente os tornava refeições fáceis para esses terríveis assassinos.

Apenas os menores parecem ter perecido de mortes naturais, aparentemente não foram considerados refeições grandes o suficientes para os predadores e foram deixados nas áreas marginalizadas da America do Norte como os campus de faculdades. Proletarius Maximus Norte Americanus é comumente confundido mesmo por palepolíticologos como sendo o mesmo animal que o Proletarius Maximus European, ou mesmo o híbrido especializado de Proletarius Maximus Espanol das Planícies Ibéricas. Análises taxidermicas (juntamente com novas pesquisas fecais) apontam importantes diferenças e abrem uma longa pesquisa para explicar a falta de crescimento do Proletarius Maximus da América do Norte.